“FAKE NEWS” É UM DOS ASSUNTOS ABORDADOS POR LUIS NASSIF EM PALESTRA NA UNIFAE
O renomado jornalista Luis Nassif esteve na UNIFAE, nesta sexta-feira, dia 27 de abril, onde ministrou a palestra “A morte e renascimento do jornalismo”, para estudantes e profissionais de comunicação, que lotaram o auditório do Campus. O evento aconteceu com apoio da TV União.
Durante sua fala, que durou pouco mais de uma hora, relatou diversas experiências profissionais, além de explicar sobre o perigo das Fake News (notícias falsas), que tomaram conta dos noticiários e redes sociais. “Em um mundo com acumulo de informações, a organização delas passa a ser um ponto central. Saber fazer isto é uma das características e especialistas do jornalista”, enfatizou.
Nassif também respondeu perguntas e tirou dúvidas dos futuros profissionais de comunicação, em uma verdadeira aula de jornalismo econômico e político, que são as áreas de maior atuação do jornalista mineiro. “Eles têm que aprender a serem bons contadores de história, pois os dados estão disponíveis, o diferencial é saber diferenciar quais são as mais importantes, relevantes, e de que maneira podem ser estruturadas e organizadas dentro de uma reportagem”, explicou.
LUIS NASSIF – Nascido em 24 de maio de 1950, em Poços de Caldas (MG), Luís Nassif teve sua primeira experiência jornalística aos 13 anos, editando o jornal do Grupo Gente Nova, em sua cidade natal. Depois de se formar no segundo grau, em 1969, em São João da Boa Vista (SP), passou no vestibular da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP/SP), onde se formou em 1976.
Nassif teve passagens pela revista Veja, jornal Folha de S. Paulo, participou do projeto de criação do Datafolha, trabalhou na TV Gazeta e TV Cultura, entre outros. Também foi ele quem criou a primeira agência de jornalismo econômico de pais, a “Dinheiro Vivo”, além de publicar os livros: O Cruzado por Dentro do Choque (Cultura, 1986); Menino do São Benedito e Outras Crônicas (Senac, 2001); O Jornalismo dos Anos 90 (Futura, 2003); Os Cabeças-de-Planilha (Ediouro, 2007), e A Casa da Minha Infância (Agir, 2008).
Em 2017, lançou livro sobre Walther Moreira Salles na Flipoços (Festival Literário Internacional de Poços de Caldas). A obra retrata a vida do embaixador e parte dele, sobre a “era de ouro” de Poços de Caldas, nas palavras do autor, que vai da descoberta de Poços pelos intelectuais cariocas e dura até o início dos anos 60.
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